Wednesday, October 26, 2011

Olha aí pessoal, a busca do valor pelo design e inovação

Estação do Conhecimento: Design como conceito de inovação e empreendedorismo


Empresas brasileiras de design se unem para abordar o tema na Mostra de Conteúdos e Soluções, espaço gratuito da HSM ExpoManagement 2011


Em um mercado pulverizado e de muitos concorrentes, o design desponta no Brasil como fator de estratégia empresarial. “Produtos são cada vez mais parecidos e o design não pode mais ser visto como uma ferramenta de 'embelezamento' e sim como um agente centrado no olhar do consumidor, capaz de agregar valor e diferenciação”, explica Gian Franco Rocchiccioli, coordenador da Estação do Conhecimento: Brasil Design Week 2011, da HSM ExpoManagement 2011.
O espaço, promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Design (Abedesign) é uma iniciativa da entidade para chamar a atenção para a relevância em se criar e estimular o desenvolvimento do novo e do melhor para os mais diversos setores da economia. Este ano, o a estação do conhecimento terá um caráter mais voltado à criação de um ambiente para networking entre profissionais de design e empresas.
Na edição do ano passado, a vocação universalista do design como ferramenta de inovação ficou evidente. Segundo dados da Abedesign, o evento atraiu 27 mil visitantes, dos quais 27% eram do segmento industrial e manufatureiro, mais 11% dos setores de telecomunicações, transportes e energia, além de 9% do setor financeiro e bancário.
Se no ano passado metade do público no espaço contou com a presença de presidentes, CEOs e diretores de empresas, para debater este tema, na edição deste ano, a Abedesign pretende posicionar o segmento como parceiro fundamental de transformação da indústria brasileira.
Rocchiccioli comenta que as dimensões do Brasil como país detentor de recursos minerais fizeram com que a produção de commodities fosse durante muito tempo a prioridade e não a agregação de valor, ao contrário de países como Inglaterra e Japão, por exemplo.
Sob esta mescla, a Estação Brasil Design Week abordará essa e outras problemáticas e contará com especialistas do setor, entre eles alguns representantes do consulado britânico, que discorrerão sobre como funcionam as políticas públicas da Inglaterra, historicamente precursora da economia criativa.
O evento contará ainda com uma rodada especial aos convidados, diariamente, das 11h30 às 20h00. Os interessados deverão entrar em contato com a Abedesign antes da realização do evento.



Portal HSM
25/10/2011

Monday, October 10, 2011

Tenho enfatizado em criar valor via detalhe do design

Pessoal,
 dê uma olhada nesse estudo sobre decotes. Pode ser rico para uma análise conceitual

 Fonte: http://moda.terra.com.br/fotos/0,,OI171586-EI1119,00-Veja+quais+foram+as+famosas+que+acertaram+no+uso+de+decotes.html

Se forem no site original observarão os comentários.
São conceitos que devem sofrer releituras para um público e estilo específico.
Confiram

Monday, October 3, 2011

Uma visão da venda "porta-à-porta" na cidade de Ubá_MG

Sacoleiras: arma contra os chineses


·       Publicado por Textile Industry em 30 setembro 2011 às 9:24 em OPERACIONAL
A opção por pulverizar as vendas protege as indústrias do polo de moda de Ubá, cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, da concorrência dos produtos chineses. O principal mercado das confecções mineiras são as lojas pequenas e médias do interior do Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo e Bahia, enquanto os chineses têm como alvo os grandes varejistas.
"A venda pulverizada, feita principalmente por representantes das indústrias de móveis e sacoleiras, garantiu o desenvolvimento do polo, aliado à questão da qualidade e exclusividade da moda casual", diz a analista do Sebrae-MG e gestora do polo, Eliane Rosignoli de Oliveira. A expectativa é que as 545 empresas instaladas nos 12 municípios do polo tenham um faturamento superior ao alcançado em 2010, de R$ 60 milhões. Elas oferecem 5,3 mil empregos diretos e 5 mil indiretos.
Os empresários Matheus Brasileiro e Rafael Mosqueira entraram no negócio em função de questões ambientais. "A ideologia foi o que mais pesou quando resolvemos abrir a Orgânica Eco ", diz Brasileiro. Ele deixou, no ano passado, um emprego de designer gráfico para produzir cerca de 500 camisetas masculinas por mês, com mensagens sobre o meio ambiente, entre outras. O tecido é fabricado com 50% de algodão e 50% de poliéster feito com garrafas PET recicladas.

A receita mensal da Orgânica Eco gira em torno de R$ 15 mil. "Investimos R$ 20 mil", afirma o empresário. "Fazemos mostruário e atendemos os pedidos por meio das sacoleiras que atuam na Zona da Mata mineira", acrescenta. Como a maioria das confecções da região, a produção é pelo sistema de facção, com os empregados trabalhando em suas residências.
Cristiano Motta abandonou um curso técnico para abrir a empresa de silk-screen em Tocantins. "Aprendi estamparia em casa, com a tia Rosana. Resolvi abrir a Dynamic Designer com tia Helena, que tem boas noções de estamparia", diz. A Dynamic Designer desenvolve e confecciona as estampas de acordo com os pedidos dos clientes. "Ofereço também estampas únicas, personalizadas e exclusivas", afirma.
A Dynamic produz cerca de 1,5 mil metros lineares com estampas diversas e mantém a estamparia com silk-screen para roupas prontas. Este ano, fez um empréstimo de R$ 200 mil no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comprar equipamentos que vai possibilitar o uso de tecido sintético. Com isso, o número de empregados cresceu, passando de 12 para 19 pessoas. "Vamos dobrar nosso faturamento anual que, em 2011, deve ficar em torno de R$ 500 mil.
A professora de português Eunice Romanholi Menezes deixou a profissão no início da década. Procurou o Sebrae-MG e, após quatro planos de negócios, optou pela confecção. "Em sociedade com meu marido, João Paulo Romanholi, abrirmos a Tilabela em 2006, de moda feminina casual." O casal investiu aproximadamente R$ 60 mil e começou a produzir com um empregado - hoje tem 22 empregados diretos e 30 indiretos, pelo sistema de facção.
Nos últimos dois anos, o crescimento da Tilabela foi superior ao planejado para cinco anos. Em 2010, foram produzidas 10 mil peças. Este ano, até julho, a produção alcançou 12 mil peças. Atendendo lojas do interior do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, além de Minas Gerais, a Tilabela teve receita de R$ 400 mil no ano passado. Para 2011, a expectativa é de pelo menos triplicar esse valor.
Antônio Celso de Freitas, da Soutache Guimarães Confecções, era representante da indústrias de móveis. "Como minha esposa trabalhava com confecção, começamos a produzir itens de mesa, cama e banho. Trabalhamos um ano na informalidade e, em 1999, entramos no mercado formal", afirma. Com 12 empregados que fabricam cerca de 300 itens, duas lojas próprias em Ubá e dezenas de sacoleiras que vendem os produtos no Sul de Minas Gerais, a expectativa da Soutache Guimarães é de faturar R$ 2 milhões este ano.